Código de Barras
Com o crescimento do comércio no Brasil, o controle do fluxo de mercadorias ficou cada vez mais complexo, exigindo um esforço conjunto no sentido de agilizar as operações. A melhor alternativa e a mais econômica foi a de coletar sistematicamente as informações através da implantação do CÓDIGO DE BARRAS aos produtos.
Este assunto foi exaustivamente debatido pela comissão formada junto à SEI por representantes do comércio e indústria. Desta comissão surgiu a ABAC - Ass. Brasileira de Automação Comercial - uma entidade de classe voltada para a implantação da automação comercial no país.
Padrão EAN-13
Com base em um documento enviado ao presidente João Figueiredo, o decreto 90595 criou o Sistema de Codificação Nacional de Produtos e definiu o padrão EAN para todo o território nacional.
Na continuação, a portaria nr. 143 do MIC conferiu à ABAC a competência para administrar o Código Nacional de Produto padrão EAN em todo o território nacional.
TIPOS DE CÓDIGOS
Dentre os vários tipos, quatro são os mais utilizados:
Cód. 39: maior aplicação na indústria mecânica;
Cód. ITF: baixa resolução, usado na codificação de embalagem de embarque;
Cód. UPC e EAN: possui a mesma estrutura de codificação, sendo compatíveis entre si.
PADRÃO EAN
Existem dois tamanhos, um com 13 dígitos (EAN-13) e a outro com 8 dígitos (EAN-8).
OS NÚMEROS
Para melhor controle dos 13 dígitos, decidiu-se pela separação em 4 campos.
O primeiro campo com os 3 primeiros dígitos representam o país (ou seja, 789, concedido à ABAC para representar o Brasil);
Os próximos 4 dígitos de 1000 à 5999 representam a empresa (código da empresa);
Os próximos 5 representam o código do produto;
O último dígito representa o dígito verificador.